domingo, 13 de março de 2016

KEEP IT SPIRITUALLY SIMPLE :)



Gosto do principio K.I.S.S.; Keep it simple stupid, mantem as coisas simples, tolo. Eu mudaria, neste contexto para, Keep it spiritualy simple; mantem a simplicidade espiritual. Dogmas, caixas, rótulos e fórmulas podem ser interessantes e de inicio uma util ferramenta ou muleta- ainda que na verdade dispensavel, mas podem ajudar. No entanto não é saudavel, practico ou muito propiciador de serenidade e felicidade se obcecamos no que é acessório em detrimento do que é essencial. Senão parecemos como o homem que vai todos os dias a fisioterapia com a sua bengala e mesmo depois de recuperado não sai de casa sem encontrar as muletas. Discernimento e bom senso sim, muralhas e muletas não. A muralha que hoje elevamos para nos proteger cedo pode se tornar no nosso auto proclamado cárcere e a muleta que hoje pode ajudar a andar, amanhã nada mais é que um entrave ou redundância reflexo de inseguranças próprias infundadas mas perpetuadas.

Todas as criaturas viventes têm em si algum grau de mediunicidade- como Allan Kardec já o ensinava e antes dele Eliphas Levi, Agripa e até Platão, ou Jesus, Buda, etc. Mediunicidade sendo a capacidade de se posicionar no meio, no entre mundos, naquele promontório onde o véu é mais fino e a comunicação é mais perceptivel. O quanto temos de tal capacidade de comunicar tem mais a ver com a nossa postura que com capacidade escolástica. É mais sobre dignidade de intento e compaixão posta em acção para connosco mesmo e com quem nos rodeia. Se não sabemos comunicar - não apenas falar, connosco mesmos e/ou com os que de carne e osso nos rodeiam, dificilmente entenderemos o que está a ser dito duma forma não muito distante ou mesmo complicada mas sem duvida mais ténue e mais serena.


A maneira como aprendemos a usar os sentidos (os fisicos tanto quanto os de percepção extrasensorial), ou de outra forma, como crescemos os "musculos espirituais" é muito semelhante em verdade a como desenvolvemos os musculos fisicos. Uma boa nutrição, um exercicio fisico geral para activar a circulação, seguido de exercicios e repetições especificas, muita hidratação, evitar substâncias intoxicantes, buscando conselhos de quem já sabe e practica- de vários, para poder ver o que se encaixa melhor a nós. Notem, não o que encaixa na nossa area de conforto ou pre-fabricados conceitos, mas o que ao mesmo tempo que nos estica e força sair  de zona de conforto e impele a fazer, por exemplo, mais uma repetição de agachamentos ou prensa de peito até que não desfalecemos mas temos aquele ardor bom de estar a "puxar" pelo corpo. Cada um tem seu metabolismo, por isso para uns funciona otimamente uma dieta paleo, noutros uma vegetariana suave, outros vegan, outros com possibilidade de uma certa indulgência da carne- sem se tornar gula ou lá engordamos em vez de crescer musculo. Exercitar os biceps pode ser feito de várias formas e com varios nomes- o que importa é que se estamos a nutrir-nos (não apenas alimentarmo-nos), a esforçar, a testar meios e a nós mesmos, se no fim resulta- pouco importa o nome que lhe deram. 

Espiritualmente, podemos - e pessoalmente encorajo, ser avidos leitores de conhecimento teosófico (theos=divino; sophia= conhecimento), não apenas ouvir mas ir buscar fontes. Ler a biblia pelo menos uma vez na vida capa a capa - o velho testamento é o fundamento das 3 maiores religiões do mundo nos ultimos 2500anos (o abraamismo que se divide em judaismo, cristianismo e islamismo). Podemos ler os livros new age claro, mas buscar as suas fontes e a bibliografia dos que os escreveram. Sempre indagar não como uma criança teimosa mas como uma criança ávida de aprender e eternamente na idade dos porquês. A serenidade não vem duma meta final de absoluto conhecimento- que não obteremos neste estado, mas da caminhada em si estar a ser feita e que o seja pelo motivo mais nobre possivel- a iluminação própria e a dos que nos rodeiam.

Interessa-nos ou ressoa em nós a cultura judaico-cristã? Leiamos a interpretação mistica da mesma, não só a letra rigida e censurada pelos séculos. Podemos ler Eliphas Levi, Agrippa, Pistis Sophia, Livro de Enoque, Chave de Salomão, etc. Ressoa em nós algo mais por culturas pagãs, celtas ou nordicas? Podemos começar por Gerald Gardner, Doreen Valiente, Scott Cunningham, Ann Moura ou outros que ao criarem a Wicca já foram buscar muito do conhecimento antigo e depois acrescentaram o seu cunho/interpretação. Se adeptos ou apenas curiosos duma visão mais aprofundada e não ortodoxa porque não ler Alistair Crowely, Madame Blavatsky, Nicholas Roerich, Allan Kardec, Chico Xavier, etc.

Mas não temos de ficar por ai, na verdade se algo de uma vertente nos ressoa por empatia intelectual ou espiritual presente ou algo pressentido, uma familiaridade que talvez nem seja desta vida, podemos e faz sentido ler o que foi antes, muito antes. Ler "O Livro de Caminhar para o Dia" (vulgo "Livro dos Mortos" egipcio") , O papiro egipcio de Ani, o Bardo Thodol tibetano, Os Eddas nórdicos, o Épico de Gilgamesh súmerio/babilônico, os Upanishads e Vedas hindus, Os manuscritos das 5 pérolas do budismo, O codex de Dresden acerca dos Mayas, as crónicas de Julio Cesar sobre os celtas da Europa continental, as crónicas dos Indios Hopi, o Kebra Negast da Etiópia, etc etc. Quanto mais antigo o livro mais probabilidade de ser um relato real do que se practicava- mesmo que algumas das prácticas e premissas não se adequem aos dias de hoje mas obtemos um conhecimento concreto e acima de tudo a clara percepção da transversalidade de muitos temas, histórias, lendas, criaturas, ritos, até arquitectura através das eras e continentes.






Contudo, por mais que eu pessoalmente tenha lido tudo o que acima listei e mais, não creio de todo que seja isso que aumenta a mediunicidade ou a espiritualidade de alguém, muito menos a dignidade interior. Pode ser interessante, pode nos ajudar a apreciar quem já passou pela mesma Peregrinação que nós mas não é senão um acessório.

Da mesma forma os rituais realizados e objectos utilizados ou roupagens e reliquias ou amuletos são ferramentas auxiliares fisicas para estimular um corpo fisico a atingir um "mood" mais propicio a experienciar a espiritualidade- não são um fim em si mesmos nem o poder está intrinsecamente nestes. Tudo isso serve apenas para uma unica coisa: satisfazer e estimular os sentidos fisicos que enquanto seres mortais ainda temos. Não é indispensãvel acender uma vela, acender um incenso, cantar um hino , recitar um mantra ou acertar na quantia precisa de sal grosso e plantas para ter resultados. Tudo isto é como que um teatro que pomos para a nossa propria mente consciente, para que pela visão, olfacto, sabor, tacto e escuta, a parte consciente, lógica e carente de ver gatilhos lógicos em tudo, seja não manipulada ou controlada mas saciada de modo a deixar passar à frente a parte subconsciente e junto deixe se fazer ouvir a própria alma ou coração.



Por isso se vos ajuda acender um incenso antes de orar, se vos ajuda recitar um mantra para deixar a mente relaxar e focar em algo, se vos ajuda a sentir melhor uma  canção ou hino, força. O propósito é acalmar os impulsos do corpo e acentuar, trazer ao de cima a sensibilidade interior. Se por outro lado não dispoem de uma vareta de incenso, ou não podem acender uma vela onde estão, se não sabem um mantra, se tomar um banho de sal grosso ou desenhar um circulo no chão vos faz sentir tolos , não o façam. Cada um tem diferentes pontos de sensibilidade, cada um tem uma "grossura de pele" diferente - e que varia ao longo da vida. Se algo vos ajuda a ficar num "mood" mais sereno, receptivo e positivo- ótimo. Relembro a frase lema do Gerald Gardner, conhecido "Pai" do revivalismo do neopaganismo nos nossos dias: "E sem ferir a ninguém, faz como te aprouver". Aqui relembro que nós somos alguém, sem ferir a nós mesmos, aos outros e a nenhum animal ou planta. Mas se não têm um objecto, aquele deck de tarot, aquele athame, aquele incenso "just right"... não "paniquem". Tudo isto é acessório, não deixem que o acessório se torne compulsivo ou uma bengala sem a qual não saibam ou não queiram se mexer no caminho da própria serenidade e iluminação.

Conhecimento, instrumentos, objectos, velas, incenso, mantras, podem ser de utilidade SE E SÓ SE a obtenção dos mesmos é feita com honestidade, humildade e simplicidade de quem percebe que o importante é a meta de se sentirem bem, serenos e na "frequência" que precisam para sentir mais próximos e disponiveis para um aprendizado espiritual. Stressar a procura em varias lojas por "aquele" incenso ou a gastar dinheiro que precisam para comer aquele livro fantástico ou repetir um mantra á exaustão só porque sim ou porque alguém do lado vai achar estranho se o não fizerem... bem só prejudica na verdade.

Sei por experiência que o que é realmente essencial acaba por aparecer - quando a intenção é certa e existe uma necessidade. Se não surgir é porque não era necessário ou talvez porque alguem nos esteja a tentar mostrar que ao focar no acessório amiude perdemos noção do essencial. Uma pessoa rodeada de livros e incenso, velas, japamalas e cruzes pode estar tão preparada para fazer um exercicio de"musculação espiritual" quanto uma pessoa sentada, cabelo desgrenhado, em calças e camisa simples de olhos fechados em silêncio e de mãos vazias- desde que o coração e a mente estejam na atitude certa: a busca pela Sabedoria, pela Compaixão e pela Luz, para si e para todas as criaturas viventes.




Aos olhos de quem nos vê do outro lado do véu, acredito e por experiência falo, estamos todos nus e os nomes dos arquétipos que evocamos significam algo apenas para nós que ainda precisamos de dar nomes e relacionar com algo que conhecemos ou sentimos empatia com esta ou aquela faceta. Chamem-no anjo da guarda, guardião, amigo, um nome especifico, uma divindade...ele/ela está lá na mesma e responde não porque acenderam o incenso certo, o mantra pronunciado imaculadamente ou evocaram um nome que em si tem poder. Quem connosco fala- e tantos tentam constantemente pelas mais variadas razões, vêm isso tudo como muletas nossas- dos mortais limitados por dogmas e sentidos fisicos que podem carecer ser mais ou menos estimulados para sentir-mo-nos seguros; para eles o que importa- piroso ou "old school" que possa soar, sempre foi, é e será o coração. Não apenas no momento mas o coração em acção, os pensamentos, palavras, acções e omissões que cometemos para nós mesmos e uns aos outros esses sim criam barreiras ou abatem-nas. Vem tarde, vem cedo, vem de tunica, vem de calças, vem a cheirar a sandalo ou a suor do fim do dia de trabalho, vem com um japamala, uma cruz ansata, um pendente de ametista ou um pescoço desnudo, não importa a quem está do outro lado, aqui mesmo ao lado. Vem limpo por dentro, vem humilde, vem atento, vem mesmo que com algum cepticismo- ceptico não é descrer de tudo é querer entender por si as coisas e não apenas seguir porque sim. Vem a teu tempo, vem como és, vem como quem queres ser, vem limpo e nunca encontrarás uma porta fechada junto de quem te quer bem, deste ou do outro lado do Véu.

sexta-feira, 4 de março de 2016

A DIMENSÃO ESPIRITUAL DA DEPRESSÃO




      Este é um tema que se calhar alguns vão torcer o nariz. Na minha própria família as vozes são muitas a dizer que psicologia não é ciência e que espiritualidade é um manto de conforto do ego.
     Como um ex sacerdote e um ávido estudante multidisciplinar, discordo de ambas frases. Ainda que entenda que por vezes a psicologia é aplicada como se fosse uma equação simples quando tem múltiplas constantes e variáveis- nada nem ninguém é unidimensional ou de leitura simples e direta por um só factor - isso é preconceito não psicologia.
     Quanto a espiritualidade, para mim, é uma busca incessante pelo Divino, pelo conhecimento, companhia e emulação das qualidades que cremos nos farão felizes, mais em paz connosco e com os outros e uma mais-valia para o bem comum. Isto, de forma alguma, é um processo de conforto, exige ginástica mental, uma perpetua mas estranhamente serena inquietude, uma adaptabilidade sem prescindir da faceta inquisitiva.
A razão de falar destes dois pontos é porque enquanto alguém a recuperar dum colapso nervoso, encontro-me na fase de nem ter tristeza ou pensamentos taciturnos, apenas uma estranha apatia. Seja por coisas simples como comer, dormir, a coisas mais complexas e de distração como filmes, musica, livros, mas também passando pela ausência de paixão com uma quase sensação de assexualidade.
     Há um ponto na depressão e colapso nervoso em que cataclismo é a palavra certa, há dias em que saio e a meio caminho de algum lado me esqueço como ali cheguei, onde estou e o que ia fazer ou por exemplo demorar muito tempo a processar informação básica de segurança, de entender um semáforo ou de ler um preço. Não me tornei cego, iletrado ou estupido do dia para a noite. A informação entra, é processada, mas não devolve resultado imediato.
     A sensação que tenho é a de estar a vivenciar um cataclismo de caos na mente e ao sintonizar a rádio do bom senso empírico e logico assim como a sensibilidade espiritual, só ouvir estática. Sei com todo o meu ser que há algo e que está a tentar me indicar algo mas é como se tivesse ficado surdo ou perdido o botão de sintonização e fiquei preso na estática. As instruções estão a ser dadas eu é que não as estou a entender, de todo.
     Isto para dizer que na minha incompleta, falível, ignorante opinião, acredito que parte de depressão- certamente no meu caso, não é só um desequilíbrio químico no cérebro ou conceitos erróneos enraizados no subconsciente, mas uma parte da mim, da alma, que se está a dividir. Parte de mim é como se nem cá mais estivesse e a sensação nem é tristeza é um vazio ou eco que tenho dificuldade em encontrar a fonte. Como se tivesse sido chamado tanta vez para outro lado e outras coisas que a dado ponto parte de mim já não está em mim, uma sensação extrema e no meu caso aqui e agora quase paralisante (mental, emocional e por vezes fisicamente) de o meu corpo estar no lugar errado, de ter virado numa "esquina" errada e estar cada vez mais longe de onde deveria estar.
     Penso, possivelmente errado bem sei, se depressão não é às vezes a pessoa que somos aqui e agora a atingir um cúmulo de possibilidades e incompletissitude por não estarmos a seguir um outro rumo de escolhas que levar à pessoa que deveríamos ser.
     Tendo tido alguma experiência no campo da espiritualidade e tendo passado por vários episódios que por mais céptico e racionalista que me tenha tornado não consigo justificar, vejo esta apatia, este presente frio e surdez com apreensão. Cheguei eu a um ponto tão oposto ao que deveria ser que me tornei estanque? Terei criado tantas barreiras subconscientes por medo de rejeição, por uma imagem distorcida de valor próprio, por necessidade de controlo de contexto como meio de segurança que me tornei surdo do bom senso, cínico do que sei ser real e colocado um muro onde antes me foi levantado um Véu?
     E se sim, o que será preciso para acordar-me se nem eu mesmo sei? É difícil encontrar a porta de saída quando estamos às escuras e nos esquecemos de onde pusemos a vela...
     Entendo agora melhor que nunca que por vezes a obstinação, o empedrecimento de um caracter, o esfriar de um coração e cacofonia espiritual não advém nem de súbito nem necessariamente por vontade consciente. Às vezes é sub-reptício e como consequência duma cadeia de eventos e escolhas em que escolhemos o que é seguro em vez do que sabemos ser certo, em que buscamos encaixar a nossa personalidade na visão que outros têm de nós ou do que acham que deveríamos ser. Um misto de vergonha e ingratidão permeiam-me e, ainda que não me paralisando de culpa ou confusão "per se", levam-me a perguntar a mim mesmo: O que é que o meu coração, a minha alma no seu mais profundo, me está a tentar dizer que eu ainda não entendi?

Parte de mim sabe uma pequena parte da resposta mas admito, tenho medo. Estupidamente, vergonhosamente, duma forma como não o era toda a minha vida até um par de anos atrás, tenho medo de ser eu mesmo. Parte por abuso verbal e mental externo que estranhei mas deixei entranhar até acreditar, parte por ter cedido a pressão duma máquina de apatia e mecanização das emoções a que chamamos sociedade em que me tornei como que num hamster que corre desenfreada e estupidamente na sua rodinha por um pedaço ínfimo e queijo no outro lado da grade quando a porta entretanto já foi aberta mas não soube "formatar" o condicionamento de viver para sobreviver, para pagar contas, picar ponto, servir, perdoar e permitir tudo porque assim não magoo nada nem ninguém...menos a mim mesmo.
Por isso aqui estou as 6h00 da manhã, tendo chegado a casa perto das 4h depois duma noite de excelente companhia de 2 bons amigos e uma nova amiga em que falamos de espiritualidade e fizemos alguns procedimentos em que sempre, MAS MESMO SEMPRE, tudo o que vinha no meu sentido eram palavras-chicote (como quando ouvimos verdades dificeis mas que precisamos de as ouvir) fosse de quem não em conhecia diretamente ou pelos processos usados. Sinto alguma validação, como se parte do meu coração me estivesse a sussurrar, ainda não livre mas algo mais leve "Eu tinha-te avisado, já tínhamos falado sobre isto..."

Mas isto também é crescer e partilho mesmo que saiba que alguns possam achar que é over share, primeiro porque tenho o instinto de o partilhar e calei os meus instintos erradamente por muito tempo e segundo porque espero que se alguém ler e se identificar e com isso contribuir para o bem, acreditem, far-me-á muitíssimo feliz - e não preciso de o saber agora nem amanhã.
Há acasos, coincidências, sorte? Não sei, talvez, as vezes, enquanto não vemos "the big picture". A minha experiência e conclusão são de que coincidências são uma forma de anonimato dum conjunto de fatores e entidades que nem sempre é doce, fácil ou compreensível mas sempre tem um sentido. Não me refiro às maldades que fazemos uns aos outros ou à morte prematura de alguém ou algo assim, mas ao timing, o enquadramento geral em que sucede o que nós por livre arbítrio individual despoletamos. As coisas não ME acontecem, as coisas acontecem, e eu serei um produto do meu contexto tanto quanto de como escolho encará-lo.
Onde quer que estejam, qual seja o vosso contexto, espero que estejam bem, que se a vossa mente e coração tem caminhado como o meu por lugares sombrios e frios, acreditem e, como estou a tentar, se levantem, arregacem as mangas e trabalhem para sair desse túnel - porque nem todos tuneis têm uma luz ao fundo, escavemos uma saída, encontremos a vela e sigamos para ser o que devíamos ser, o que podemos ser, o que queremos merecer ser: felizes, iluminados, uteis, plenos, livres. Bem hajam e abençoado seja o vosso dia por esta singela paciência e cumplicidade de "me ler". Sejam felizes :)