Os Quadros abaixo são o fruto das minhas buscas ao longo dos anos. Sempre achei que qualquer matéria, seja de inclinação temporal ou espiritual, deve ser estudada aprofundadamente, ouvindo os seus mais antigos autores, dando atenção a História, Arqueologia, Matemática, etc.
Ha um senão, na parte da História, é escrita pelos vencedores e interpretada pelos filtros de percepção e interesses de determinada cultura, religião e dogmas respectivos. Por exemplo, no Paganismo actual, o New Age Pagan (exemplo: Wicca), há um desdém recorrente pelos factos históricos. Entendo e concordo que houve uma grande lavagem cerebral feita às massas quanto aos cultos antigos, mas o que apresentam hoje a maioria dos neo-pagãos não é históricamente correcto, não corresponde ao que os Antigos faziam, não tem em conta o contexto geo-politico e ecossistema de cada cultura.
Por exemplo não é credivel que se adorassem divindades nórdicas com incenso ou copal- nem tal lhes era familiar ou visto como necessário; divindades egípcias não seriam adoradas com oferendas de flores que só existiam nas Américas; o culto do feminino era equiparável ao do masculino; nenhum pagão da antiguidade acreditava no "diabo" porque essa é uma criação das religiões abraâmicas (judaismo, cristianismo e islamismo) com vista a negativizar tudo o que não era de seu panteão como é exemplo as divindades femininas e a divindade masculina com chifres que era muito comum ser adorada atraves do globo como encarnação de força, fertilidade, caça, sagacidade e sensualidade; etc. A maioria das coisas que agora muitos seguem como se fosse muito antigo foi na realidade desenhado há cerca de 100 anos (e muitas vezes é bem obvio pois inclui ferramentas ou ingredientes ou principios que só existem ou são populares ha menos de 200 anos).
Outros, seguem a linha de pensamento teosófico um pouco mais longe mas não muito. Vão "beber" a pessoas como John Dee ou Eliphas Levi, ambos duvidosos na forma como interpretam as coisas de modo a misturar elementos pagãos com seu ponto de vista judaico-cristão. Eliphas Levi, por exemplo, escreve sobre magia e paganismo e a parte femenina da adoração mas depois envolve tal no patriarcalismo caracteristico das religiões "abraâmicas" e num maniqueismo profundo (definição clara e bélica de um absoluto certo e um absoluto errado encarnados por seres etereos antropomorfos).
Um mais exemplo do quão longe vai a interpretação e distorçao da história dos que dizem querer reescrever a emsma e clarear a névoa de ignorância é o que agora se fala da adoração celta que tanto está na moda entre praticantes neo-pagãos e especialmente na Wicca. Não há, de todo, registos escritos dos celtas pelos próprios. O que temos de melhor são as crónicas que alguns generais romanos, aquando da invasão da Gália, Bretanha, Hispânia e Lusitânia , registaram. Por mais que Julio Cesar fosse reputado como fiel cronista, há detalhes nos seus relatos que soam exagerados- os positivos e os negativos. Porque ficava bem realçar a parte sangrenta para fazer contraste com o panteão greco-romano e porque em muitas outras coisas elogiar um inimigo é engrandecer o nosso ego. Não há valor em vencer um povo fraco, mas se exagerarmos um pouco sobre as suas forças e façanhas, a nossa vitoria sobre eles inferirá uma dedução de superioridade intelectual e cultural do vencedor.
Dito isto, os quadros que disponibilizo abaixo não são um "must", não é a exaustão de estudos nem a origem das coisas, nem necessariamente a minha crença, é apenas até onde cheguei por agora na minha busca. Irritava-me um pouco que, por exemplo em relação aos signos das pessoas, ás pedras e flores associados aos mesmos, houvesse tanta versão diferente e nunca nada de onde é que isso veio, quem é que acreditava nisso, como era possivel pertencer a um signo do verão- por exemplo, uma flor da primavera, como se podia atribuir a um signo um planeta que só foi descoberto a meio do seculo XX, porque é que diferentes culturas teem diferentes versoes de quais os elementos chave da Criação, etc. Nunca me contentei com um simples "porque sim" ou "porque não", seja em ciência ou na fé.
Sei que não é um PowerPoint magnifico, tentei ser o mais prático possivel. Queiram desculpar também ser em inglês, a maioria do tempo escrevo e penso em inglês - "long story" a ver com a mistura de sangue e cultura na família; fica para outro dia :)
Outros, seguem a linha de pensamento teosófico um pouco mais longe mas não muito. Vão "beber" a pessoas como John Dee ou Eliphas Levi, ambos duvidosos na forma como interpretam as coisas de modo a misturar elementos pagãos com seu ponto de vista judaico-cristão. Eliphas Levi, por exemplo, escreve sobre magia e paganismo e a parte femenina da adoração mas depois envolve tal no patriarcalismo caracteristico das religiões "abraâmicas" e num maniqueismo profundo (definição clara e bélica de um absoluto certo e um absoluto errado encarnados por seres etereos antropomorfos).
Um mais exemplo do quão longe vai a interpretação e distorçao da história dos que dizem querer reescrever a emsma e clarear a névoa de ignorância é o que agora se fala da adoração celta que tanto está na moda entre praticantes neo-pagãos e especialmente na Wicca. Não há, de todo, registos escritos dos celtas pelos próprios. O que temos de melhor são as crónicas que alguns generais romanos, aquando da invasão da Gália, Bretanha, Hispânia e Lusitânia , registaram. Por mais que Julio Cesar fosse reputado como fiel cronista, há detalhes nos seus relatos que soam exagerados- os positivos e os negativos. Porque ficava bem realçar a parte sangrenta para fazer contraste com o panteão greco-romano e porque em muitas outras coisas elogiar um inimigo é engrandecer o nosso ego. Não há valor em vencer um povo fraco, mas se exagerarmos um pouco sobre as suas forças e façanhas, a nossa vitoria sobre eles inferirá uma dedução de superioridade intelectual e cultural do vencedor.
Dito isto, os quadros que disponibilizo abaixo não são um "must", não é a exaustão de estudos nem a origem das coisas, nem necessariamente a minha crença, é apenas até onde cheguei por agora na minha busca. Irritava-me um pouco que, por exemplo em relação aos signos das pessoas, ás pedras e flores associados aos mesmos, houvesse tanta versão diferente e nunca nada de onde é que isso veio, quem é que acreditava nisso, como era possivel pertencer a um signo do verão- por exemplo, uma flor da primavera, como se podia atribuir a um signo um planeta que só foi descoberto a meio do seculo XX, porque é que diferentes culturas teem diferentes versoes de quais os elementos chave da Criação, etc. Nunca me contentei com um simples "porque sim" ou "porque não", seja em ciência ou na fé.
Sei que não é um PowerPoint magnifico, tentei ser o mais prático possivel. Queiram desculpar também ser em inglês, a maioria do tempo escrevo e penso em inglês - "long story" a ver com a mistura de sangue e cultura na família; fica para outro dia :)
A primeira linha de cada quadro cruza com a 1ª do quadro seguinte; passo a explicar, por exemplo, a Janeiro corresponde Capricórnio (é o seu apogeu pois cada signo divide-se em 3 decanatos ou blocos de 8 a 10 dias e o apogeu é na semana/decanato do meio, o anterior é ascensão e o posterior o declinio) a que corresponde Esfinge, Judah, Cravos, Safira azul, etc. Assim seguindo 2ª linha de um quadro corresponde à segunda linha do seguinte.
- Também consultados, a vulso, obras de Estrabão, Ptolomeu, Macrobius, Papiro de Ani.
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